NOVO CORONAVÍRUS


As bibliotecas públicas do
Sistema Municipal, incluindo o Ônibus da Cultura, permanecerão fechados por
tempo indeterminado.
A
Prefeitura de São Paulo adotou novas medidas para evitar a proliferação do
coronavírus (Covid-19) na cidade. Entres elas, estão o
cancelamento de eventos do poder público, alvarás e autorizações emitidas para
eventos privados que gerem qualquer tipo de aglomeração, além do fechamento de
todos os equipamentos culturais municipais como Casas de Cultura, Teatros,
Centros Culturais, Bibliotecas e as Salas de Cinema do Circuito SP Cine por
tempo indeterminado.
Outras
informações sobre as medidas anunciadas, acesse http://www.capital.sp.gov.br/noticia/prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-novas-medidas-para-evitar-a-proliferacao-do-covid-19-e-garantir-atendimento-medico



Páginas

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Selma Maria e Frederico Moreira: duas oficinas quietas, no Jardim Miriam.

Um brincar quieto. Essa será a proposta de Selma Maria, e de Frederico Moreira, o Fred, para as oficinas que irão ministrar no Jardim Miriam, zona sul da cidade, hoje, sábado, dia 6. Ambos trazem materiais simples que podem se transformar em brinquedos também simples, e quietos.

A riqueza está justamente na simplicidade, uma vez que as crianças, de hoje, ficam horas diante de games ou filmes, com excessos de imagens e sons, o que as deixam muito agitadas. Aqui o tempo vai parar, materiais e cores vão se misturar, para darem o tom da brincadeira: brincar, simplesmente brincar, e quietos...Vamos lá?


Fotos e texto de João B.A.Neto
Quieta, a cor azul parece querer invadir a paisagem...lá, na Av. Cupecê...

A certa altura, nessa mesma avenida, no Jardim Miriam,  o amarelo quer dominar paisagens, quietas...

Também pudera, vejam quem era: o Ônibus-Biblioteca, mais amarelo que nunca, para mais um encontro, quieto...

Um encontro quieto. Sim, é o brincar quieto da arte-educadora Selma Maria, toda de branco, e quieta...

Aqui, misturam-se cores, Lupas, botões, palitos, tampas e linhas: sem muito barulho, as crianças brincam, quietas...
  

A menina Gabriela (8 anos de idade) tem tudo a seus pés: livro, tintas, lupas, brinquedinhos quietos, a criatividade de Selma, e, claro, a vovó Shirlei...

Os meninos Matheus, 10 anos de idade, Lucas, 9, trazidos pelo papai Roberto, brincam silenciosamente, sob olhar quieto da menina...

O brincar une três meninas...

Este era o tratado: no silêncio, o brincar aproxima mais as pessoas. Na foto, Papai Euricles brinca ao lado das filhas Ketlyn, 6 anos de idade, e de Kadja, apenas 3, todos quietos...


As crianças curtem brincar e fazer poses, quietas...


A menina Janys, 5 anos de idade, filha de Jéssica, aumenta o olhar com lupa:  ao lado, o sorriso quieto de Selma...

Aqui, a família de olhares quietos aprova esse brincar de outros tempos quietos, vindos, talvez, de um sertão muito quieto, estilo Guimarães, o Rosa, quieto...

Frederico Moreira, fotógrafo, tem também um sorriso quieto. E sua oficina, numa manhã quieta, a criançada (Rebeca, 8 anos de idade, ao fundo, na cadeira, Jonathan, de 2, e Gabriel, de 3) brincou de construir máquina fotográfica, com pitadas de humor, quieto...

Fred, cria um ambiente tranquilo, mesmo estilo de Selma, e as crianças se sentem confortáveis para criar uma máquina engraçada, e quieta...

A construção: máquina de um lado, do outro um desenho engraçado. Pode ser um porquinho, por exemplo. Fotografa-se a pessoa, depois mostra-se a imagem. Tudo muito sutil...

E na quietude, brinca Gabriel, o menino quieto, de rosto quieto, com papéis quietos, ao lado de pés quietos de sua mãe Ana Maria, também quieta...

Até a próxima parada!!!
Ônibus-Biblioteca: onde se lê por prazer.

Um comentário:

  1. Carácas!!! Não imaginava que esse ônibus ainda existia... Minha imersão no mundo literário foi gráças a ele. Fazia questão de devolver os livros toda semana só para poder levar mais. Infelizmente acabei me mudando do Jardim Miriam, o que não possibilitou aos meus irmãos terem a mesma oportunidade (hoje eles não têm paciência nem para ler gibis da Turma da Mônica). Antes, criança da favela, Hoje sou bancário, quase Cientista da Computação pela UFRN e futuro autor de livro que estou quase a publicar. Têm o dedo de vocês nessa história. Na minha história. Obrigado!

    ResponderExcluir