NOVO CORONAVÍRUS


As bibliotecas públicas do
Sistema Municipal, incluindo o Ônibus da Cultura, permanecerão fechados por
tempo indeterminado.
A
Prefeitura de São Paulo adotou novas medidas para evitar a proliferação do
coronavírus (Covid-19) na cidade. Entres elas, estão o
cancelamento de eventos do poder público, alvarás e autorizações emitidas para
eventos privados que gerem qualquer tipo de aglomeração, além do fechamento de
todos os equipamentos culturais municipais como Casas de Cultura, Teatros,
Centros Culturais, Bibliotecas e as Salas de Cinema do Circuito SP Cine por
tempo indeterminado.
Outras
informações sobre as medidas anunciadas, acesse http://www.capital.sp.gov.br/noticia/prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-novas-medidas-para-evitar-a-proliferacao-do-covid-19-e-garantir-atendimento-medico



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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

CIA DOS BARDOS NOS ÔNIBUS: UM PRIMOR

DIVULGAÇÃO:
Fechamento da temporada 2013 Capitão Xarião ônibus biblioteca
  


Novembro, final da primavera, início dos preparativos para as festas de fim de ano. Para nós, da Cia dos Bardos, um mês inesquecível.
Estreamos a peça “Os mil e um tesouros do Capitão Xarião” no ônibus biblioteca de São Miguel Paulista. Foi um dia de incertezas e muito frio no estômago…será que as crianças vão gostar? E os adultos?
Os dias foram passando, as apresentações se repetindo em outros roteiros do projeto, as coisas foram mudando. O que era estranhamento e ansiedade foi se transformando em encantamento e felicidade. O ônibus biblioteca, no início  apenas um veículo amarelo contendo caixas, estantes e livros mostrou-se um templo de saber e arte, onde o sonho de ampliar os limites do mundo, tanto nosso, das equipes que nele  trabalham e do público podem ser realizados.
Novembro se foi, colecionamos rostinhos felizes de crianças, reações surpreendentes dos adultos e mais, uma porção de amigos. Foram tantos, entre os coordenadores de cada ônibus, assistentes e motoristas que nem seria justo citar uns e omitir outros, melhor mesmo é deixar um grande e sincero abraço pra todo mundo que tornou possível compartilhar um sonho.
Algumas histórias acabaram marcando mais forte na memória, como por exemplo, o propagandista do açougue do Jardim São Francisco que animado com o cortejo do elenco da peça passou a convidar os clientes pelo microfone para assistirem o espetáculo entre um e outro anúncio de promoção da carne e da lingüiça ou a pequena Emilly do Jardim Nove de Julho que trata os livros como jóias preciosas, mas essas são apenas algumas entre tantas histórias vivenciadas em novembro.
No final, quando a última apresentação dessa temporada acabou, foi inevitável sentir uma pontinha de tristeza misturada com orgulho pelo privilégio de ter participado da continuação de um projeto criado pelo genial Mário de Andrade que em 1935 já fazia esforços hercúleos para que a Cultura atingisse os mais distantes rincões da cidade.
Até a próxima parada!
Ônibus Biblioteca: dá sinal pra Leitura e Informação

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