NOVO CORONAVÍRUS


As bibliotecas públicas do
Sistema Municipal, incluindo o Ônibus da Cultura, permanecerão fechados por
tempo indeterminado.
A
Prefeitura de São Paulo adotou novas medidas para evitar a proliferação do
coronavírus (Covid-19) na cidade. Entres elas, estão o
cancelamento de eventos do poder público, alvarás e autorizações emitidas para
eventos privados que gerem qualquer tipo de aglomeração, além do fechamento de
todos os equipamentos culturais municipais como Casas de Cultura, Teatros,
Centros Culturais, Bibliotecas e as Salas de Cinema do Circuito SP Cine por
tempo indeterminado.
Outras
informações sobre as medidas anunciadas, acesse http://www.capital.sp.gov.br/noticia/prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-novas-medidas-para-evitar-a-proliferacao-do-covid-19-e-garantir-atendimento-medico



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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O CORDELISTA PEDRO MONTEIRO FOI AO ROTEIRO CIDADE TIRADENTES...

ÔNIBUS-BIBLIOTECA DESTACA
O GRANDE CORDELISTA
PEDRO MONTEIRO

Texto: João B. A. Neto
Domingo, 19 de dezembro, Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo: um dia especial para se falar de Cordel. Esse roteiro do Ônibus-Biblioteca foi privilegiado porque recebeu a oficina do grande Cordelista Pedro Monteiro, o qual já havia escrito este pequeno cordel sobre o nosso amarelinho:

Os Ônibus Biblioteca
Estão aí pra ajudar
No incentivo à leitura
O meu cordel tem altura
Por isso viva a cultura
E a arte popular.

Pedro Monteiro
19/10/09


Pedro Monteiro, também integrante da Caravana do Cordel, levou ao roteiro de Cidade Tiradentes, a sua experiência sobre a Literatura de Cordel, por meio de obras e boas conversas. Vale registrar que esse Cordelista foi o primeiro seguidor de nosso Blog...
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Poeta, ator teatral e agitador cultural Pedro Monteiro estreou com o pé direito na Literatura de Cordel, com o precioso folheto Chicó, o Menino das Cem Mentiras.
Pedro foi buscar inspiração nos contos populares para compor a célebre figura do mentiroso presente em todas as literaturas de todas as épocas.

Meu estimado leitor,
Peço aqui vossa atenção
Pra falar dum Coronel,
Um homem sem coração,
Que se rende a um menino,
Como segue a narração:


Coronel atendia
Por nome de Nicanor,
Era um sujeito perverso
Do coração sem amor,
Que oprimia e matava
O povo trabalhador.


Aos berros ele dizia,
Batendo forte no peito,
Que o desígnio da morte
Era o seu maior feito,
E só quem ele queria
À vida tinha direito.


Do jovem ao ancião,
No chicote ele tratava,
E quando ouvia um não,
A sua ira aumentava,
Mesmo que fosse mulher,
Sem piedade a matava.


Como todos têm seu dia,
O Nicanor teve o dele.
Estando preocupado
Com um assunto que ele
Preferia nem lembrar
Para não se sujar nele.


Buscando descontração,
Mandou rodar a notícia,
Prometendo pagar bem
Pra quem, com muita perícia,
Fosse lhe contar lorotas,
Que não tivesse malícia
(…)


Fonte: http://meuscontoseversos.blog.terra.com.br/


Acesse também: http://versoeprosa.ning.com/profile/PedroMonteiro


Até a próxima parada!
Ônibus-Biblioteca: onde se lê por prazer.

Um comentário:

  1. João Batista.
    Meu muito obrigado, e parabéns pelo trabalho que vocês vêm fazendo através do projeto Ônibus Biblioteca; reafirmo:

    Os Ônibus Biblioteca
    Estão aí pra ajudar,
    No incentivo à leitura
    Que aguça o seu olhar,
    O meu cordel tem altura
    Por isso viva a cultura
    E a arte popular.

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